segunda-feira, 25 de julho de 2011

Roer unhas e mascar chicletes causam desvios nos músculos faciais e provocam fortes dores

Dor de cabeça constante, grande incômodo ao mastigar, zumbido no ouvido e
irritabilidade fácil são sintomas de um problema pouco conhecido, mas que
apresenta, só no Brasil, sete milhões de novos casos por ano. A disfunção,
conhecida como DTM, está entre as que mais colaboram com a queda na qualidade de
vida e se torna um tormento, principalmente para as mulheres.
O prato preferido perde o sabor, comer vira quase um sacrifício e o forte incômodo
movido pelas dores de cabeça parece não ter fim. Mas esses sintomas têm nome e
apesar de apresentar um diagnóstico, quase sempre tardio, pode ser facilmente
descoberto por um especialista. “DTM é a abreviatura de Disfunção
Temporomandibular. O problema atinge os músculos que realizam os movimentos da
boca e as articulações envolvidas em tais movimentos, elas são conhecidas
cientificamente como Articulação Temporomandibular”, diz o cirurgião-dentista
Antônio Sérgio Guimarães, coordenador do Ambulatório de Disfunção
Temporomandibular e Dor Orofacial do Instituto da Cabeça, órgão ligado ao
Hospital São Paulo.
O desvio pode ser causado por diversos fatores, entre eles estão mascar chicletes e roer unhas. Além disso, o bruxismo – ranger dos dentes à noite e a pressão (apertá-los) durante o dia – também é considerado um dos principais fatores que podem causar DTM. “Quanto mais a pessoa demora para
ter o diagnóstico correto sobre a doença, mais ela sofre, sem nem mesmo saber o
motivo disso. O pior é que a situação só se agrava, visto que muitos problemas
surgem e aumentam com movimentos errados diários que as pessoas continuam
repetindo sem saber dos perigos que esses maus hábitos acarretam”, explica o
cirurgião-dentista.
Entre os principais males que a disfunção apresenta estão
as fortes e constantes dores de cabeça, que vêm acompanhadas de dificuldade para
movimentar a boca e cansaço ao mastigar, além de pequenos estalos próximo às
orelhas no momentos de abrir e fechar a boca. “Assim que uma pessoa reconhecer
um desses sintomas é importante procurar um especialista da área, neste caso, o
dentista especializado em disfunção Temporomandibular e dor Orofacial. É
importante frisar que é essencial a procura por ajuda, já que o uso excessivo de
remédios pode controlar a dor de cabeças por alguns instantes, mas não faz
nenhum sucesso com a disfunção”, salienta.
Mesmo com poucos estudos que
envolvam a DTM, é comprovado que as mulheres são as mais afetadas pelo problema.
Mundialmente, as mulheres entre 18 e 45 anos são o grupo mais comum entre estes
pacientes: há nove mulheres para cada homem com o problema. Os especialistas
ainda investigam uma explicação para isso. Vale lembrar que não existe uma
relação direta entre as DTM e variações de posição ou mesmo falta de
dentes.
O tratamento para acabar com a Disfunção Temporomandibular varia
dependendo do grau de problema que a pessoa apresenta, mas exercícios estão
entre os mais usados. “Entre as formas de tratamento estão os exercícios que
colaboram com os erros cometidos pelas pessoas, o relaxamento muscular e
compressas. Outra parte importante do tratamento é o controle da ansiedade e da
depressão, já que esses problemas colaboram em muito para o desenvolvimento da
DTM”, orienta.


OUTRA
Além da
 Disfunção Temporomandibular, existe também a Articulação Crânio Mandibular. O
distúrbio pode ser causado por traumatismos, aceleração/desaceleração cervical
(o brusco movimento da cabeça para frente e para trás causa estiramento e
compressão dos componentes da ATM, podendo danificá-la), a excessiva abertura da
boca (pode trazer danos aos ligamentos, à capsula articular ou mesmo
deslocamento do disco articular), deslocamento de disco articular, alterações
capsulares, ligamentares (um exemplo disso, é manter objetos entre os dentes ou
o apoio de mão na mandíbula), má-oclusão (a mordida inadequada pode estar
relacionada a discrepância de bases ósseas maxilo-mandibulares ou a desarmonia
dental), alterações dos músculos faciais, espasmos nos músculos mastigatórios
desencadeados por tensão ou estresse, artrites ou fixações na articulação
temporomandibular, bruxismo (ranger dos dentes ao dormir), tumores e problemas
de crescimento na mandíbula
Por causa da variedade dos sintomas existentes na
ATM, o diagnóstico preciso, às vezes, é difícil. De qualquer modo, há alguns
sintomas clássicos que envolvem a mandíbula, ouvidos, cabeça, face e dentes. O
sintoma mais comum é o estalido das mandíbulas. Este barulho pode ser alto, o
que pode ser ouvido pelos outros enquanto a pessoa mastiga. Pode haver ou não
dor no movimento. Mas uma coisa é certa, se há um deslocamento do disco, como é
normalmente no caso de barulho, os músculos que movem a mandíbula estão mais
tensos que o normal. Isto pode ou não causar dor facial, no pescoço ou na
cabeça.
 
O deslocamento da ATM também pode causar uma mudança na oclusão
dental ou na mordida. Se o disco da ATM vai para outro lugar, os ossos e o disco
não se juntam devida e corretamente, e a mordida que o paciente realiza se
modifica. Pode haver dor de ouvido, sendo a dor de cabeça um dos sintomas mais
comuns nos problemas de ATM. Normalmente, a dor de cabeça é localizada nas
têmporas e atrás da cabeça. Muitos pacientes frequentemente vão ao dentista
reclamando de dor de dente, e por vezes a causa não é encontrada.

domingo, 24 de julho de 2011

Dores Orofaciais

O que é dor orofacial? Que profissional trata esse problema?
A dor orofacial é uma condição de dor associada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral. Incluem-se, entre outras, as dores de cabeça, dores com origem no sistema nervoso, dores psicogênicas (relacionadas com fatores psicológicos) e dores por doenças graves, como tumores e AIDS. O tratamento deve ser realizado por uma equipe de profissionais: dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, pois essa condição deve ser abordada com uma visão do paciente como um todo, não se tratando apenas a dor no momento em que o indivíduo a está sentindo.

Quais as dores mais comuns na região da face?
As dores de origem dentária continuam sendo as mais comuns na população em geral, mas levantamentos sobre atendimentos de pacientes que apresentam disfunções da articulação temporomandibular (ATM, a articulação do osso temporal com o osso mandibular) demonstram que a dor está presente em 97% dos casos.

Quais as dores na face que não estão associadas com os dentes?
Existem várias dores que se refletem (denominadas “dores referidas”) na face e não têm origem dentária, como as dores por otite e sinusite, dores na articulação, dores musculares nas costas, no pescoço e nos músculos da mastigação, dores nos nervos faciais, como as neuralgias, dores causadas por infecções e ulcerações da mucosa bucal, dores com origem nos olhos, glândulas salivares, lacrimais e mucosa nasal e a dor relacionada com a síndrome de ardência bucal (dor crônica e “queimação” em toda a boca, sem que existam lesões na mucosa).

Meu dentista disse que tenho disfunção da ATM, pois sinto dores e desconforto ao abrir a boca. O que isso significa?
A disfunção da ATM é uma anormalidade da articulação temporomandibular e/ou dos músculos responsáveis pela mastigação. Na verdade, a disfunção da ATM é um subgrupo das dores orofaciais. Deve ser feito um minucioso exame clínico e questionário para se obter um correto diagnóstico, pois, muitas vezes, as disfunções da ATM podem ser confundidas com outras condições dolorosas, como dores de origem dentária e infecções bucais.

Quem tem um estalido na articulação terá também dor com o passar do tempo? E quem tem bruxismo (ranger de dentes)?
O estalido na ATM pode permanecer por algum tempo e até desaparecer, o que ocorre mais comumente em crianças e jovens, ou pode evoluir para o travamento da mandíbula, com eventual aparecimento de dor. Afirmar que todo estalido será seguido de dor em alguma fase da vida não seria correto, pois há indivíduos que têm estalido por muito tempo sem ter dor. Quanto às pessoas que têm bruxismo, muitas não desenvolvem dor. Existem estudos que sugerem que, se o indivíduo tem predisposição para disfunção temporomandibular, rangendo os dentes, as chances de a dor aparecer são maiores.

Por que, quando estou mais ansioso e estressado, sinto dores ao mastigar, ao falar e até ao acordar?
O estresse e a ansiedade geram a descarga em nosso corpo de substâncias que atuam como estimulantes para tensão muscular, ativação do sistema nervoso e do sistema de secreção (endócrino), o que leva o indivíduo a ter certas reações que, em períodos de relaxamento, ele não vivencia. O apertamento dos dentes é muito comum nessa condição de estresse e é uma das causas mais freqüentes de dores musculares na face e na articulação.

As dores de cabeça podem estar relacionadas com problemas da articulação ou de origem dentária?
As dores de cabeça podem ter origem nos dentes, nos músculos e na articulação. Quando a origem é dentária, a dor de cabeça é difusa, e o paciente relata o envolvimento dos dentes. A dor de cabeça pode ter origem em músculos da face ou nas articulações e ser uma dor referida também aguda, com limitação da abertura de boca e dor durante a mastigação e fala.

Existe a possibilidade de a dor de um dente permanecer mesmo após a sua extração?
Existe um tipo de dor cuja origem se encontra em estruturas do sistema nervoso e que passa por dor dentária, quando, na verdade, a origem da dor não é o dente, apesar de a sensação dolorosa estar nele. O indivíduo tem “certeza” de que um determinado dente ou região dói e pede para o dentista tratar os dentes dessa região ou até extraí-los. Na verdade, o que ocorre é uma dor referida para o elemento dentário. Quando o dente é removido, a dor não desaparece, pois o real agente causador não era o dente, e sim outras estruturas que referiam a dor.


fonte: http://www.odontosites.com.br/odonto/orientando/dores-orofaciais.html

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Ranger dentes a noite pode trazer riscos a saúde


É um mal da vida moderna. A irritação e o estresse do dia-a-dia prejudicam o sono e podem causar complicações ainda mais graves.
A solução é mudar alguns hábitos, como relaxar, esticar as costas. Isso ajuda a “soltar” a mandíbula, onde normalmente concentramos muita tensão. Um nervosismo que pode se manifestar à noite, atrapalhando nosso sono e nos deixando ainda mais irritados.
A bibliotecária Sueli da Silva Cripa descobriu que tinha bruxismo depois que quebrou um dente de tanto pressionar a arcada dentária durante a noite. “Acordo de manhã com dor na mandíbula, os dentes muito apertados. Sinto que apertei muito”, descreve.
O bruxismo é mais um mal comum na vida moderna. A correria do dia-a-dia, a ansiedade e, principalmente, o estresse agravam esta disfunção que muitas pessoas têm, mas nem sabem. Hugo Lewgoy, doutor pela Universidade de São Paulo (USP), explica que os danos para quem não cuida do bruxismo são crescentes.
“Bruxismo vai como dominó, no começo a pessoa não liga muito. Pensa que desgastou um pouquinho o dente, mas aquilo vai caminhando. Aí a pessoa sente o dente mole. No grau mais severo, pode causar problema na articulação. Estalo quando abre a boca”, explica o doutor em dentística Hugo Roberto Lewgoy.
A disfunção ocorre à noite. No Instituto do Sono, alguns pacientes que chegam com outras reclamações descobrem que têm bruxismo através do monitoramento.
“O próprio dia-a-dia do indivíduo vai fazer com que ele manifeste mais ou menos. Se está mais estressado, mais irritado, pode fazer mais ou não”, explica a especialista em medicina do sono Luciane de Mello Fujita.
Além do emocional, pode ter um fator hereditário e alterações na mordida também contam.
“Quando você tem um desequilíbrio, dente fora de posição, uma restauração mais alta, uma coroa, uma prótese desbalanceada – isso pode acabar gerando bruxismo”, alerta o dentista Hugo Lewgoy.
Os dentistas indicam para a maioria dos pacientes uma placa de acrílico. Ela ameniza os sintomas e controla o desgaste dos dentes durante o sono. Mudar alguns hábitos também pode ajudar, como escovar os dentes com escovas ultra-macias para não agredir ainda mais o esmalte do dente; não tomar bebidas que tenham cafeína e não fazer exercícios quatro horas antes de se deitar; e fazer um relaxamento antes de dormir.
“Vou tentando ir me desligando devagar, para tentar ter sono melhor mais tranqüilo”, explica a especialista em medicina do sono Luciane de Mello Fujita.
Além de prejudicar o sono, o bruxismo também pode causar enxaqueca e até problemas no pescoço e nas costas, por causa da tensão dos músculos da face. Nesta época de fim de ano, com as compras, os gastos, o trânsito, muita gente vai apresentar esse problema.
Fonte: imirante.com

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Bruxismo afeta 30 milhões de pessoas no País e está ligado ao sono ruim

É o que aponta uma pesquisa ainda inédita no Brasil divulgada , durante o Congresso Internacional de Odontologia, em São Paulo.
O trabalho, resultado de dez anos de estudos de um grupo de pesquisadores em dor orofacial, bruxismo e desordens do sono da PUC – Rio Grande do Sul, em parceria com o Hospital das Clínicas de Porto Alegre, foi publicado pelo The International Journal of Prosthodontics, órgão oficial do Colégio Internacional de Protesistas.
Doutor pela Universidade de Toronto e membro da Associação Gaúcha do Sono, o cirurgião-dentista Márcio Lima Grossi, coordenador do estudo, usou placas de avanço mandibular (popularmente chamadas de placas para ronco, por serem usadas para combatê-lo) em pacientes com bruxismo. Os resultados foram mais satisfatórios do que quando a placa específica contra o bruxismo foi usada.
A placa para ronco é um dispositivo que traciona a musculatura da garganta, facilitando a respiração. Segundo Rossi, ela amenizou o bruxismo em 27 das 28 pessoas avaliadas. Já os aparelhos específicos contra o distúrbio têm sucesso em apenas 40% dos casos.
“O bruxismo aparece durante micro-despertares do sono. A pessoa que tem dificuldades para respirar ou tem outros distúrbios do sono tende a ter despertares mais frequentes”, explica Grossi. Ele diz que o bruxismo é um mecanismo fisiológico. “Todo mundo tem um pouco de bruxismo. É algo que acontece naturalmente”, detalha. Mas o fenômeno passa a ser um problema quando há ranger de dentes e pressão sobre as mandíbulas.
Se não for tratado, o problema pode levar ao desgaste e à perda dos dentes, além de provocar dores de cabeça e lesões nas articulações da mandíbula, com prejuízos para a mastigação. Tudo isso ocorre porque a região não está preparada para ser usada com tanta intensidade: quem tem bruxismo chega a apertar os dentes 12 mil vezes por noite, enquanto um indivíduo normal o faz cerca de 280 vezes. Estalidos ao abrir a boca no despertar podem ser uma pista do problema.
O estudante Daniel Balsa, de 26 anos, descobriu o problema há seis anos. “Só fui saber que tinha quando meus dentes começaram a quebrar. Desde então uso a plaquinha para proteger os dentes enquanto durmo. Não acho que esteja só associado ao estresse”, diz.
Para os especialistas, há vários fatores envolvidos. “Pode ser uma rinite alérgica, uma posição errada da mordida ”, diz Cibele Dal Fabbro, doutora em medicina do sono pela Universidade Federal de São Paulo. O uso de substâncias estimulantes, como drogas e álcool, também interfere no quadro.
O bruxismo é tratado por dentistas e amenizado pelo uso de uma placa feita de acrílico ou de silicone, sob medida para o paciente. Ela protege os dentes e custa cerca de R$ 300.

Fonte: D24AM/CROSP

Saúde Bucal da Gestante e do Bebê

Cuidados especiais para uma higiene bucal eficiente, tanto para a mamãe quanto para o fututo bebê.
Cuidados Durante a Gravidez
No período da gestação, o corpo da mãe é a fonte exclusiva de nutrientes para o crescimento do feto, cujo dente de leite começa a se formar a partir da 6ª semana.

Devem ser evitados pelas mães os alimentos açucarados, pois, por volta do 4° mês de gravidez, o paladar do bebê começa a se desenvolver. O alto consumo de açúcar pode fazer com que a criança goste demasiadamente de doces.

Ao saber que está grávida, a futura mamãe deve informar seu dentista e visitá-lo regularmente. É importante evitar a utilização do raio X.
Cuidados com o Bebê
Nos primeiros seis meses de vida, o leite é essencial para o bebê, primordialmente o leite materno, que contém todos os nutrientes necessários para o seu desenvolvimento e na quantidade certa, incluindo os anticorpos que irão formar o seu sistema imunológico.

Caso não seja possível amamentá-lo, deve-se utilizar a mamadeira, sem adicionar açúcar ao leite, com bico anatômico, conforme orientação do dentista ou do pediatra. Para minimizar o risco de cárie precoce na infância, evite que a criança adormeça mamando no seio ou na mamadeira. Higienize a boca do bebê pelo menos uma vez ao dia usando fralda, gaze ou conforme orientação do dentista.

Após o 6° mês de vida do bebê, ou assim que os primeiros dentinhos estiverem nascendo, as gengivas podem ser limpas e massageadas com o Baby Dent da Condor, dedal de silicone extramacio, mesmo material das chupetas e bicos de mamadeira. A limpeza deve ser feita após cada mamada
ou sempre que necessário, proporcionando alívio ao bebê.

fonte: www.condor.ind.br

terça-feira, 19 de julho de 2011

A importância do atendimento ao paciente idoso


Odontologia Preventiva

Odontologia geriátrica


Odontologia geriátrica garante a saúde bucal na terceira idade

fonte:
http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias.php?noticiaid=6608&assunto=Odontologia+Preventiva

Ao contrário do que se pensava, hoje é possível chegar à terceira idade e ostentar um belo sorriso. E para preservar os dentes saudáveis por mais tempo, os idosos contam agora com um grande aliado: o odontogeriatra. O profissional especializado nessa área acompanha o processo de envelhecimento e avalia de que forma essas mudanças afetam a saúde bucal. Porém, não é apenas o conhecimento técnico que tem levado pacientes aos consultórios desses especialistas. A compreensão dos problemas da idade é o grande diferencial da odontologia geriátrica.

"Nós somos preparados para entender o universo psíquico dos idosos", explica o odontogeriatra Urubatan Medeiros, coordenador do curso de doutorado da Faculdade de Odontologia da UFRJ. Segundo ele, esse aspecto humano tem levado muitos pacientes a buscar a nova especialidade. A odontogeriatra Denise Tibério Luz, reconhecida pelo Conselho Federal de Odontologia, explica que o profissional deve conhecer as doenças comuns do envelhecimento, assim como os medicamentos utilizados, e sabe como interferem na saúde bucal. Mas a capacidade do odontogeriatra deve ir além. "É necessário ter feeling para se especializar nessa área. Precisamos saber ouvir, conversar e ter sensibilidade para entender o idoso", aponta Denise, que é periodontista e coordena o setor de odontogeriatria do Centro de Estudos do Envelhecimento da Unifesp.
 
De acordo com Medeiros, o processo do envelhecimento causa modificações, sobretudo na musculatura facial, que torna-se mais flácida com o passar dos anos, afetando a mastigação e a articulação. Na faixa etária dos 60 anos, também são comuns as cáries e lesões na mucosa. Denise ressalta que o excesso de medicamentos utilizado pelos idosos gera o ressecamento da boca, que além de provocar os problemas descritos anteriormente, também pode acarretar doenças na gengiva. "A falta de saúde bucal pode ser fator de risco para doenças sistêmicas, como diabetes, arterioesclerose, entre outras. Por isso, é preciso uma atenção especial, principalmente na terceira idade", salienta.

Medeiros lembra que, para chegar à terceira idade com dentes saudáveis, são necessárias algumas medidas preventivas. Uma alimentação saudável, com equilíbrio nutricional, a prática de exercícios físicos e uma higiene oral adequada, com a utilização de uma boa pasta e uma boa escova, com a complementação do fio dental, são formas de prevenir problemas no futuro. Se for preciso, um anti-séptico bucal pode ser usado para complementar a limpeza. A visita ao dentista também é fundamental, e deve ser freqüente.

Embora seja recente, a especialização em odontogeriatria está crescendo bastante no país. "Na minha opinião, dedicar uma especialidade para a terceira idade nas áreas de medicina e odontologia é o grande avanço. Ao cuidar dos dentes, os idosos querem resgatar a auto-estima e a posição na sociedade", afirma Medeiros.

Para isso, estão sendo aperfeiçoadas algumas técnicas que aliam estética ao bem estar desse público. Segundo Denise, é possível, por exemplo, preservar a base da dentadura e modificar apenas os dentes gastos com o tempo. A novidade facilitará os idosos que utilizam a prótese há bastante tempo, já se adaptaram à ela e não pretendem trocá-la. Só não podem descuidar da higiene. "Perder os dentes não faz parte do envelhecimento. É possível chegar aos 90 anos com a dentição saudável", diz ela. 

sábado, 9 de julho de 2011

Como manter a saúde bucal do seu bebê

* Amamente. a amamentação é importante para criar os hábitos corretos de deglutição e estimular o crescimento maxilar.
* Evite experimentar os alimentos diretamente da colherinha do seu filho. Evite também colocar a chupeta do seu filho ou bico de mamadeira na sua boca, pois assim você poderá transmitir a ele os micro-organismos causadores da cárie e de outra doenças bucais.
* A limpeza da boca do bebê começa nos primeiros meses de vida. Baby Dent é uma das maneiras mais higiênica e confortáveis de limpar a gengiva do seu filho, alem disso, diminui a irritação e coceira quando surgem os primeiros dentinhos.
* Passar mel ou açúcar no bico da mamadeira ou chupeta causa muitas cáries.
* Limpe os dentes do seu filho depois das mamadas e, principalmente à noite, antes de dormir. Cuide para que ele não durma com a mamadeira na boca. Isso pode causar a chamada "cárie de mamadeira".
* É  importante que você continue escovando os dentes de leite do seu filho até que ele possa fazê-lo sozinho ( mais ou menos aos 6 anos de idade).
* O cuidado com a saúde bucal do seu filho começa na gestação. quem come muitos doces durante a gravidez tem filhos que comem muito mais doces durante a infância, o que pode causar cáries. por isso evite açúcar.
fonte: Guia para o Bebe Condor

sexta-feira, 8 de julho de 2011

A saúde bucal e as Próteses dentárias

A saúde bucal é muito importante para os usuários de próteses dentarias, devido ao impacto potencial sobre sua saúde sistêmica.
À medida que surgem novas evidencias sobre a o biofilme ( placa bacteriana) e o seu acumulo nas próteses dentárias, a possibilidade de um aumento do risco de usuários de dentaduras desenvolverem doenças bucais e sistêmicas é um aspecto que precisa ser discutido.
No Congresso Odontologico Anual Mundial da FDI, realizado recentemente no Brasil, a GSK apoiou um simpósio muito oportuno, dedicado à importância da higiene bucal e das próteses dentarias em usuários de dentaduras e seu impacto potencial sobre a saúde bucal e sistêmica das pessoas.
As principais mensagens:
* dentaduras não higienizadas são uma fonte crônica de bactérias e fungos potencialmente prejudiciais, que podem ser associados com doenças bucais e sistêmicas.
* as dentaduras precisam ser higienizadas diariamente com agentes antimicrobianos e antifúngicos eficazes.
* os profissionais da área odontológica desempenham um papel importante para instruir os pacientes e ajudá-los a melhorar sua saúde bucal e geral.


A prevalência de usuários de próteses varia de 12% a 63% em nível mundial. os estudos mostram um aumento no risco de certas doenças sistêmicas em pacientes que usam dentadura, risco esse que exerce um impacto sobre o sistema de saúde publica.
Mudanças na dieta associadas à perda de dentes podem resultar em uma alimentaçao não saudavel, com poucas frutas, verduras e legumes e com um aumento da qunatidade de gorduras e açúcares.
A estabilidade da prótese dentaria é fundamental para melhorar a confiança na capacidade de mastigar e é um dos parâmetros necessários para ajudar os pacientes a melhorarem a dieta e a qualidade de vida.
O uso de adesivos para próteses pode ajudar a estabilizar a dentadura ou ajudar a melhorar a eficiência mastigatória.As evidências mostram que , uma vez que a ingesta de nutrientes dos pacientes apresenta uma redução  ocorre uma supressão da função do sistema imune de reparação do organismo; condições perfeitas para o desenvolvimento de doenças bucais e sistêmicas.
Entre 65-80% dos pacientes com próteses totais têm estomatite causada por Candida albicans e Candida glabrata, e outros microrganismos patogênicos, presentes nas dentaduras, são implicados em infecções respiratorias e gastrointestinais.A eliminação de microrganismos patogênicos das próteses é um procedimento muito importante.


Comentários de especialistas no Congresso:
" os dentistas não devem se preocupar apenas como as dentaduras estão adaptadas e funcionando; as próteses dentarias devem ser parte integrante da saúde do paciente. Se as próteses estão cumprindo sua função, nós realmente estamos restabelecendo a saúde bucal dos pacientes."( professor Claudio Fernandes).


O Simpósio foi muito interessante e reuniu especialistas e pesquisadores de todo o mundo, para ajudar os participantes a compreenderem melhor a importância de uma boa saúde bucal nos pacientes que utilizam prótese total e a necessidade de os profissionais de saúde enfocarem esse aspecto.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

RIR E SER FELIZ

Você já deve ter ouvido falar que a depressão é a doença do século, não é mesmo? E é verdade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a depressão será a doença mais comum em todo o mundo nos próximos vinte anos, afetando mais pessoas que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doenças cardíacas. Por isso, é importante saber o quanto o sorriso pode fazer toda a diferença. 

Dezenas de estudos científicos sérios andam relacionando as gargalhadas e os estados de otimismo a melhorias consideráveis no sistema imunológico. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Birmingham, na Inglaterra, pessoas felizes têm mais chances de combater de maneira eficaz o vírus da gripe. Nelas, o nível de anticorpos no sangue é grande. 

Outra pesquisa, dessa vez realizada por especialistas israelenses, sugere que sentir-se feliz ajuda a prevenir o câncer de mama. A equipe da Universidade de Ben-Gurion entrevistou mais de 250 mulheres com idade entre 25 e 45 anos, todas diagnosticadas com câncer de mama, e outro grupo de indivíduos saudáveis e constatou que a maioria das mulheres que desenvolveram tumor vivenciou algum evento traumático. O resultado corrobora uma série de pesquisas anteriores. Elas sugeriam que o estresse pode aumentar os níveis de estrogênio em mulheres, hormônio que pode desencadear e alimentar o câncer. 

Entender tudo isso é simples. É que a cada esboço de um sorriso estão relacionados estímulos fisiológicos. Entre eles, a produção de neurotransmissores como a serotonina e as endorfinas. "Esses são os mesmos hormônios que o corpo libera quando são praticados exercícios físicos", diz o cardiologista Walmor Lemke. Eles mantêm a pressão estável e favorecem todo o sistema cardiovascular. "O mau humor, ao contrário, estimula a produção de adrenalina e noradrenalina, hormônios que estão relacionados à ansiedade e ao estresse, causando vasoconstrição e elevação da pressão sanguínea", completa o especialista.

O mau humor provoca a descarga de hormônios que acabam favorecendo o desenvolvimento de doenças psicossomáticas, aquelas de fundo emocional. "Na neurologia sabemos que o estado emocional do paciente é determinante no desenvolvimento de doenças autoimunes, por exemplo", afirma o médico Otto Fusto, do Centro Neurológico do Hospital das Nações. Muitas das principais queixas de pacientes que chegam aos consultórios, como cefaleia, dores no estômago ou insônia, também estão relacionadas às alterações emocionais. 

Gostou de saber sobre a importância de um sorriso?

fonte: http://www.condorodonto.com.br/papodeconsultorio/conteudo.asp?cdConteudo=256